Ronaldo Caiado destacou patriotismo e solidariedade dos goianos, que vão acolher na Base Aérea de Anápolis brasileiros vindos da China. Protocolo de segurança adotado em Goiás se sobrepõe às regras e exigências dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia

Mais que uma quarentena, um sítio de acolhimento. A Base Aérea de Anápolis Otávio Lage de Siqueira está preparada nos mínimos detalhes para receber com total segurança os brasileiros repatriados e seus familiares, vindos da cidade de Wuhan, na China. São 900 metros quadrados de isolamento, sem qualquer contato com a população goiana. O governador Ronaldo Caiado foi conferir, pessoalmente, o espaço na ultima sexta-feira (07/02), acompanhado pelos ministros Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Fernando Azevedo (Defesa); pelo tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno; e pelo e pelo prefeito da cidade, Roberto Naves.
As medidas de segurança são extremamente rigorosas, garantindo cuidados que vão da saúde física à mental dos repatriados, chamados de “hóspedes”. Após a vistoria às instalações, os detalhes técnicos da “Operação Regresso à Pátria Amada” foram apresentados à imprensa por uma equipe técnica especializada, com a presença dos ministros, governador, prefeito e do tenente-brigadeiro Damasceno, que é o responsável pela operação.

O governador Ronaldo Caiado ressaltou que o protocolo adotado no Brasil se sobrepõe às regras e exigências dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia. Tudo foi preparado com todo cuidado “para que tivéssemos aqui os brasileiros, mas que não houvesse risco algum não só aos anapolinos, aos goianos e a todos os brasileiros. Isso é a seriedade com o que está feita essa operação de resgate de todos esses brasileiros”.
Como reforçou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a população goiana, em particular, e os brasileiros em geral podem ficar tranquilos. Além da segurança do local, só embarcaram para o Brasil pessoas assintomáticas: nenhum passageiro apresentou qualquer sinal de infecção pelo vírus, como febre, tosse ou dificuldade de respirar. Em solo goiano, todos vão ficar isolados e passar por exames clínicos na chegada e de forma rotineira, diariamente, durante toda a estadia em Anápolis. Será avaliada também a saúde mental das pessoas em isolamento.

Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva adiantou que a previsão é que os repatriados e seus familiares passem 18 dias isolados. E toda a estrutura de alimentação, saúde e entretenimento já foi preparada. “Vemos que isso tudo foi feito em pouco tempo e está muito bem montado”, avaliou Azevedo.
Repúdio

Em entrevista coletiva, o governador condenou o posicionamento do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, sobre a operação de repatriação. O empresário afirmou que o governo “erra ao aceitar a instalação da base de quarentena do coronavírus em Anápolis”. E falou ainda de “prejuízos econômicos”. Caiado classificou tal alegação como desumana e garantiu “que não representa o perfil do goiano”.
Para o governador, uma declaração desse nível caminha na contramão do sentimento de todo brasileiro, de que é preciso estender as mãos às pessoas que desejam retornar ao País em segurança. Sandro Mabel, afirmou Caiado, não tem solidariedade nem amor ao próximo. “Não é característica de nenhuma pessoa de bem. Nós [goianos] temos estampado a solidariedade e a certeza que jamais abriremos mão de apoiar qualquer brasileiro fora de nosso País. Esta é a nossa visão como governo, como brasileiro. Ele não faz parte desse time”, concluiu.
Vistoria e legado
A comitiva técnica de autoridades e a imprensa fizeram uma visita às instalações e conheceram detalhes da operação. A área preparada para os hóspedes, como estão sendo chamadas as pessoas que ficarão em quarentena, receberá não apenas brasileiros, mas chineses familiares dos brasileiros e equipe técnica que acompanha a Operação, num total de 58 pessoas. Os quartos têm camas de casal, solteiro e berços para crianças. Há uma área ao ar livre com brinquedos e área de convivência com filmoteca, biblioteca, internet e vídeo-game.
Ao abrigar a Operação Regresso, o Estado de Goiás cumpre um dever cívico e de patriotismo e, além disso, recebe um legado que beneficia a população em longo prazo. Como explicou o ministro da Saúde, o Governo Federal traz para Goiás as condições de aumentar a capacidade laboratorial para o nível de excelência. O primeiro do Brasil a ter o padrão para fazer a proteína C reativa para o coronavírus foi a Fundação Fiocruz, no Rio de Janeiro. Logo depois, vieram laboratórios de São Paulo e um na Região Norte, que atende também a região Nordeste. Agora, o Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (LACEN-GO) atinge o padrão de excelência e fica preparado para lidar com possíveis suspeitas no Estado.
Acompanharam a comitiva dos ministros e do governador o secretário de Vigilância em Saúde (do Ministério da Saúde), Júlio Croda; o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barros Torres; o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino; o prefeito de Anápolis Roberto Naves e Siqueira e os deputados goianos Zacharias Calil (federal) e Coronel Adailton (estadual). Informações: Secretaria de Estado de Comunicação de Goiás / Fotos: Cristiano Borges e Junior Guimarães
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