Em passagem pelo Norte Goiano, Kátia Maria visitou a Unidade Prisional de Niquelândia e discutiu propostas para um programa de segurança pública cidadã e eficiente
Kátia Maria visitou a Unidade Prisional de Niquelândia nesta sexta-feira (06) e se mostrou preocupada com os problemas do sistema penitenciário do Estado. A unidade funciona com A ajuda do Conselho da Comunidade. A pré-candidata ao Governo de Goiás pretende fazer uma gestão integrada da segurança pública, apontando frentes de atuação para tirar Goiás dos índices alarmantes do mapa da violência. “A população vive um sentimento de insegurança dentro e fora de casa. Vamos restabelecer o sentimento de segurança em Goiás para que as pessoas possam andar pelas ruas sem medo”, afirma Kátia Maria.
A governadoriável acredita que é necessário prevenir, investir em políticas públicas de distribuição de renda, qualificação profissional, educação, cultura, esporte e lazer, garantindo oportunidades para a população e evitando que as pessoas caiam na marginalidade. Por outro lado, é preciso investir em ações efetivas de policiamento ostensivo, aumentando o efetivo de policiais nas ruas e com condições de trabalho. Assim como criar mecanismos de investigação e inteligência para combater o crime organizado.
Na oportunidade, Kátia Maria conheceu a professora Maria Abadia, que faz um trabalho educacional na unidade e disse que o trabalho com os detentos lhe fez ser mais humana e aprender o que é viver de verdade. Kátia discutiu propostas pra estruturar um programa de segurança pública cidadã e eficiente. “Precisamos garantir o mínimo de condições aos encarcerados, é necessário estarmos atentos aos direitos dos reclusos, garantindo que as penitenciárias sejam espaços de ressocialização dos detentos”, explicou Kátia Maria.
Crise
No início do ano, o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia foi palco de três rebeliões no prazo de uma semana, deixando 9 mortos, 14 feridos e mais de 200 fugitivos. Na época, o presidente da OAB-GO, Lúcio Flávio de Paiva, afirmou que as rebeliões são resultado da negligência do Governo do Estado em relação ao Sistema Prisional.
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) chegou a vir a Goiânia para vistoriar o complexo prisional, mas desistiu da visita por “questões de segurança”. Segundo o CNJ, duas unidades onde ocorreram os motins foram consideradas “péssimas” após inspeções em 2017.
Goiás aparece como o nono estado em taxa de homicídios no Brasil e em segundo em feminicídio. A Segurança Pública é uma das maiores preocupações dos goianos, em 2016, foram registrados mais de 115 mil ocorrências de roubos gerais e 11 mil carros.
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