O presidente Estadual do MDB, Daniel Vilela, que foi eleito o terceiro vice-presidente nacional do partido no domingo na Convenção Nacional do partido, confirmou nesta segunda-feira (7/10), que o deputado estadual Henrique Arantes, de oposição ao governo, assumirá a liderança emedebista na Assembleia Legislativa.


“O deputado Henrique Arantes chega para assumir a liderança do MDB, juntamente com outros deputados de outros partidos, fazer oposição inteligente, responsável, que é tão importante para o parlamento”, afirma Daniel Vilela.
Questionado sobre a posição do partido em relação ao governo Jair Bolsonaro, o presidente nacional do partido, deputado Baleia Rossi (SP), reafirmou a posição independente do MDB e enalteceu o retorno do ex-deputado federal Jovair Arantes à legenda.
“O MDB tem uma posição de independência. Nós apoiamos a agenda econômica, porque entendemos que precisamos recuperar nossa economia para gerar empregos”, afirma. “Nós estamos somando o MDB tradicional, o MDB raiz com novas lideranças. O Jovair, que na década de 80 já foi do MDB, está retornando ao seu lar, muito bem recebido, para fortalecer o Movimento Democrático Brasileiro aqui de Goiás”, complementa Baleia do Rossi.
Grande líder do PTB, o ex-deputado federal Jovair Arantes disse que as circunstâncias que o levaram a mudar de partido são águas passadas e que só quer focar no futuro. “Pensar no novo rumo para Goiás com Daniel Vilela, Maguito Vilela, com Henrique Arantes, enfim, vamos pensar na construção política que deve ser feita doravante. Eu entendo que política se faz é construindo, esse negócio do disse que me disse e de quem deu rasteira em quem, isso não vem ao caso. O que interessa aqui é a construção em Goiás de um novo sistema de política”.
Já Henrique criticou o governador Ronaldo Caiado que, em sua visão, articulou para tentar tomar o PTB à força. No entanto, ele avaliou que a situação que inicialmente era algo ruim, acabou se transformando em uma coisa boa.
“Quando nos deram a investida através do governador Ronaldo Caiado que conduziu através de seu [então] presidente da Goiás Parcerias para assumir o comando do PTB em Goiás. Naquele momento nós achamos que seria algo ruim, e acabou que se tornou algo bom. Não adianta eles quererem tomar à força um partido. O partido que a gente se identificava era porque estavam os líderes e os amigos que nós construímos juntos desde o primeiro momento e o partido sem essas pessoas não é nada. O lar é onde você está à vontade, e não um nome ou uma construção de concreto ou de pedras”.