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312 obras paralisada pelo Goias na Frente do governo anterior


Nesta segunda-feira (4/02), o Secretário Estadual de Governo, Ernesto Roller, informou que o programa Goiás na Frente tem 312 obras paradas devido à falta de repasse de verbas do estado para os municípios. Ele afirmou que contratos foram firmados sem que houvesse dinheiro em caixa.

O programa foi criado em março de 2017 e previa o investimento de R$ 9 bilhões. Seriam feitas obras na área da saúde, educação, segurança pública, saneamento, habitação e infraestrutura. Porém, durante a apresentação, Roller disse que parte dos recursos foi usado em shows e festivais.

De acordo com o gestor da Segov apenas 30% do valor dos contratos firmados foi repassado. Com isso, muitas das obras estão se deteriorando. “Esses R$ 9 bilhões não existiram em caixa. Foram firmados contratos sabendo que não havia verba. Vendeu-se uma expectativa que não poderia ser cumprida”, disse Ernesto Roller.

O ex-governador Marconi Perillo informou, por meio de nota, que deixou o governo em abril de 2018, ocasião em que, segundo ele, todos os convênios estavam em andamento, com as respectivas parcelas em condições de serem pagas em dia. O Portal Serra Dourada News tentou contato com o ex-governador José Eliton para saber informações sobre os repasses de verbas dentro do programa.

Dos R$ 500 milhões em contratos já firmados, foram repassados R$ 166,1 milhões. Apenas 38 dos 395 convênios foram concluídos. 249 projetos não tiveram nem 50% finalizados e outros 45 sequer foram iniciados.

Entre as obras paradas está uma de pavimentação em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O governo deveria fazer um repasse de R$ 14 milhões, mas não pagou nem a metade, de acordo com o levantamento do atual governo.

O convênio para a obra da Avenida Leste Oeste, em Goiânia, está na lista dos projetos que não foram iniciados por falta de repasse. “Essa obra não deve ser feita no programa Goiás na Frente, porque não há recurso. Estamos fazendo uma análise ainda, mas o programa não deve continuar”, afirmou o secretário.

O atual governo, agora, busca alternativas para a solução dos problemas. A equipe econômica ainda está fazendo um levantamento dos gastos com o programa. “Vamos conversar com os municípios, alguns deles têm recursos suficiente para finalizar as obras. Em outros casos, os convênios precisarão ser rescindidos, porque o estado não tem verba para continuar o projeto”, completou Roller.

 
 

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