Caiado fecha estrutura do secretariado à espera de dois nomes Definição dos titulares deve ocorrer até esta segunda-feira (31/12)

O governador eleito Ronaldo Caiado (DEM) bateu o martelo sobre o organograma com 17 secretarias, conforme antecipou O POPULAR no dia 20, e deve definir até esta segunda-feira (31) os nomes para as duas pastas que restam: Infraestrutura e Cidades (Seics), e Administração e Desburocratização (Sead). A tendência é de que o deputado estadual Lívio Luciano (Podemos) vá para a Sead. Ele terá reunião amanhã com o governador eleito. Lívio é relator do Orçamento 2019 na Assembleia Legislativa de Goiás e estava cotado para a Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), que acabou sendo extinta na reestruturação que será promovida pelo novo governo.
O Planejamento foi incorporado à Fazenda, que agora será Secretaria da Economia, a ser comandada pela economista Cristiane Schmidt. Depois do anúncio da superpasta, a equipe de transição começou a avaliar transferir as atribuições relacionadas a gestão de pessoal para uma nova secretaria. A atual Segplan também tem um Conselho de Desburocratização, cujas funções somam-se à nova secretaria. A pasta de Administração atuaria de forma semelhante à antiga Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos (Aganp), criada em 1999, no primeiro ano de governo Marconi Perillo (PSDB), e extinta em 2008 na gestão de Alcides Rodrigues (hoje no PRP). Era responsável por folha, recrutamento, treinamento e controle de pessoal e as unidades do Vapt Vupt. Embora tenha fechado o organograma do primeiro escalão da administração direta, ainda há dúvidas sobre autarquias e estatais e não foram definidos os presidentes. Sobre a Goiás Turismo, por exemplo, ainda não há definição se ela será mantida ou fundida com uma secretaria.
Há dúvida também sobre qual seria a pasta, em caso de extinção. A tendência é de que deixe de existir e passe a ser atribuição da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (Seics), a ser comandada pelo senador Wilder Morais (DEM). Em caso positivo, a pasta chamaria Sictur. Mas ainda há fortes pressões do trade turístico contra a extinção. (fonte: Jornal O Popular 29.12.2018)
