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Goiás: Cavalhadas e Contradança de Santa Cruz de Goiás podem se tornar patrimônio histórico e cultur


O Projeto de Lei nº 5372/18, do deputado Gustavo Sebba (PSDB) foi distribuído nessa quinta-feira, 29, ao relator Henrique Arantes (PTB) durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A proposta altera Lei municipal n° 20.292/18 que trata sobre o registro das Cavalhadas e Contradança de Santa Cruz de Goiás.

A intenção de Gustavo Sebba é inscrever as Cavalhadas e a Contradança de Santa Cruz de Goiás no Livro de Registro do Patrimônio Imaterial do Estado. “As Cavalhadas de Santa Cruz têm uma tradição que ultrapassa 200 anos. A primeira encenação foi em 1816, sendo assim, a mais antiga Cavalhada do Estado”, explicou.

Já a contradança, de acordo com o parlamentar, tem origem das danças folclóricas e guarda semelhança com uma festa francesa do século XIV. “Na cidade de Santa Cruz de Goiás, a Contradança é composta por homens, na forma de par, em número de 12, sendo que 6 deles são travestidos de moças e os outros 6 são mascarados. Esses representam os nobres que não podiam ser reconhecidos”, relatou.

Para ele, essas festividades merecem ser registradas como Patrimônio Histórico e Cultural de Goiás pois são festas tradicionais que estimulam a cultura local. Além disso, o município tem reservas naturais que precisam ser valorizadas. “Parques e reservas, as águas cristalinas da cachoeira do Ló, cachoeira Taboão, no rio do Peixe, com quedas de até seis metros, casarões dos tempos áureos e a histórica Casa de Câmara e Cadeia”, exemplificou.

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