Recentemente, o pré-candidato a deputado estadual pelo PSDB, Júlio Paschoal foi nomeado como presidente do Instituto Teotônio Vilela, que organiza as comissões provisórias no estado, o qual está regularizando as dos municípios de Goiandira, Ouvidor, Campo Alegre e Cumari. Em nota publicada na página do economista e professor, ele rebateu a afirmação feita por Gustavo Sebba em que o deputado afirmava que houve a indicação “sem consultar os demais líderes do partido”.

No texto, Júlio esclarece que se trata de um “equívoco” do deputado Gustavo Sebba. “Primeiro fui nomeado para ser o presidente do Instituto Teotônio Vilela Estadual, pelo Presidente da Executiva do PSDB, deputado federal Giuseppe Vecci , como os que me antecederam foram, ou seja, escutando as lideranças da Executiva Estadual do PSDB. Segundo alcancei essa posição por ser do partido, ser leal aos princípios da Social Democracia, por competência e porque já o integrei em outros anos quando o presidente Paulo de Jesus presidia a Executiva e o amigo e companheiro de Partido, Professor Marco Antônio Sperb Leite, o presidia”, disse.
Júlio também escreve que foi indicado para um trabalho de fortalecimento do partido, ao lado de outros 17 membros, e que houve resistência por parte do Deputado Gustavo. “Ele mais do que ninguém sabia da irregularidade das comissões provisórias nos municípios que ele citou na matéria, e ao invés de procurar reestrutura-las em tempo hábil deixou como está. Ele continua na matéria faltando com a verdade por que disse que intervimos em Goiandira e Ouvidor. Pelo contrário lá em Goiandira, continua irregular, inclusive com a presença do filho do prefeito a frente da mesma. Em Ouvidor ocorre o mesmo”, conta Júlio Paschoal.
O tucano ainda disparou dizendo que os membros do PSDB filiados por Gustavo não tiveram interesse em reestruturar as comissões devido à perseguição. “Para não serem perseguidos pelo deputado e o ex-prefeito, pois é a prática política que adotam razão pela qual seu pai, também obteve um insucesso político histórico em Catalão”, disse.
Ele disse também que apesar de novo, Gustavo Sebba precisa “modificar essa prática política”. “Não estamos mais no período colonial dos grandes coronéis e sim numa economia globalizada, cuja informação chega de todos os lugares e permite ao cidadão se interagir com todos, inclusive com a classe política, que com raríssimas exceções se encontra muito desmoralizada, por atos desta e de outra natureza”.
Ao fim do texto, Júlio criticou duramente a postura de Gustavo diante do que chama de “negligência” com sua base política e ainda desafiou o deputado a participar de um debate sobre ‘A Social Democracia’ e assuntos de interesse do desenvolvimento Socioeconômico do Estado, de maneira especial de Catalão.