A Santa Casa de Misericórdia de Catalão tem adotado o conceito de gestão compartilhada em sua administração, buscando parcerias para ampliar e humanizar o atendimento. Em entrevista, o ex-prefeito do município e provedor do hospital, Dr Agnaldo Gonçalves Mesquita, falou sobre os nove meses de sua gestão, das ações realizadas até agora e projetos para os próximos anos.

Atualmente, o hospital atende toda a região entorno de Catalão, composta por cerca de dezoito cidades. O setor de emergência básica recebe aproximadamente R$ 600 mil mensais da Prefeitura de Catalão via Fundo Municipal de Saude para manutenção do atendimento. São 30 leitos de UTI em funcionamento, sendo cinco deles destinados exclusivamente à população catalana.
Segundo Dr Agnaldo, uma das metas alcançadas foi a de transformar o Pronto Socorro da Santa Casa em um “Complexo Emergencial”, que recebe os pacientes desde o primeiro momento e dá sequência ao atendimento. Ele destaca que “hoje podemos chamá-lo assim, de complexo, porque são atendidos vários municípios. Conseguimos ampliar a estrutura e adquirir novos equipamentos, requalificar os colaboradores com cursos e treinamentos e mudar o atendimento, o deixando mais humanizado”, pontuou.
Através de parcerias com a iniciativa privada, o hospital conseguiu reabrir a maternidade. São realizados cerca de 30 partos por mês e as gestantes são por ser atendidas por vários convênios diferentes. Agnaldo disse ainda que haverá empenho da administração em criar um plantão 24 horas especializado em pediatria. (Para consultar o convênios atendidos pela Santa Casa acesse o link: http://www.santacasacatalao.org.br/convenio.html)
Outra demanda inclusa nas frentes de trabalho é a parceria entre a Santa Casa e a recém instituída Universidade Federal de Catalão. O objetivo é manter os estudantes atuando junto ao hospital para agregar mais experiência à formação profissional. “Isso irá representar um grande avanço para essa gestão compartilhada, queremos que Catalão forme médicos e outros profissionais capacitados para prestar um atendimento de maior qualidade e de forma mais humanitária”, explica Dr Agnaldo.