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Pesquisa Serpes/O POPULAR: Caiado lidera com 39,7%, José Eliton, 6,7%, e Daniel, 6,2%


Primeira rodada da pesquisa para o governo de Goiás aponta vantagem de mais de 30 pontos para o pré-candidato democrata; tucano e emedebista aparecem tecnicamente empatados

O senador Ronaldo Caiado (DEM) lidera a disputa ao governo de Goiás com 39,7% das intenções de voto, aponta a primeira rodada da pesquisa Serpes/O POPULAR da sucessão estadual, realizada entre os dias 30 de março e 5 de abril. O democrata tem mais de 30 pontos à frente do segundo e terceiro colocados, o governador José Eliton (PSDB) e o deputado federal Daniel Vilela (MDB), que aparecem em empate técnico, com 6,7% e 6,2%, respectivamente.

A pesquisa estimulada - em que os pré-candidatos são apresentados aos entrevistados - inclui o nome da presidente do diretório estadual do PT, Kátia Maria, única cotada do partido até o momento para a disputa ao governo. A petista aparece com 3%. Os dois pré-candidatos do PSOL, o policial rodoviário federal Fabrício Rosa e o professor Weslei Garcia, têm 1% e 0,9%, respectivamente.

Dos 801 eleitores consultados, 20,3% afirmaram que votarão nulo ou não vão votar, enquanto 22,1% disseram ainda não ter decidido.

A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.A campanha começará no dia 16 de agosto e as eleições do primeiro turno serão em 7 de outubro. Os partidos vão definir oficialmente seus candidatos em convenções a serem realizadas entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, segundo o calendário eleitoral.

Grupos

Na pesquisa estratificada por sexo, faixa etária e nível de instrução, Caiado aparece com os maiores índices entre homens (42,6%), eleitores com 50 anos ou mais (42,2%) e que apenas leem e escrevem (42,7%). Entre as mulheres, o democrata tem 37,2%. No grupo de jovens de 16 a 24 anos, ele registra 32,6% e no universo de eleitores com curso superior, 38,8%.

No conjunto de entrevistados com nível superior, José Eliton tem a maior vantagem sobre Daniel: 9,2% contra 5,3%. Já entre eleitores que apenas leem e escrevem, o emedebista tem 9% contra 3,4% do tucano.

Um quarto do eleitorado de 25 a 34 anos e que tem curso superior diz que votará nulo nas eleições com os nomes dos seis candidatos colocados. Entre eleitores de nível médio, o voto nulo chega a 26,9%.

A pré-candidata do PT se aproxima de Eliton e Daniel no universo de eleitores jovens (16 a 24 anos), em que alcança 7%, contra 8,5% do tucano e 7,8% do emedebista.

Regiões

Na divisão da pesquisa por regiões do Estado, Caiado tem o maior porcentual no Noroeste (57,8%) e o menor no Entorno do Distrito Federal (27,2%). Na capital, ele aparece com 39%, contra 7,3% de Eliton e 6,8% de Daniel.

Nas regiões Centro e Norte, o democrata registra 44,3% e 44,4%. No Sudoeste, 41,2% e no Sul, 33,3%.

É na Região Noroeste em que Eliton também alcança o maior porcentual - 12,5%. Já Daniel, que tem apenas 1,6% nesta região, salta para 21,2% no Sudoeste. No Entorno, o governador tem 5,1% e o deputado, somente 0,7%. Fica no Entorno o maior porcentual de eleitores que dizem votar nulo ou que ainda não decidiram - 28,7% e 33,8%, respectivamente.

O instituto Serpes fez um segundo cenário estimulado para a corrida ao governo, com os três principais pré-candidatos: Caiado aparece com 40,3%; Eliton, com 7,7% e Daniel, com 7,4%. Nesta simulação, 21,3% votam nulo ou não votam e 23,2% se dizem indecisos.

Espontânea

Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, os indecisos a seis meses das eleições somam 77,3%. Caiado lidera as intenções de voto com 8,7%. Eliton tem 1,5% e Daniel, 1%.

Seis outros nomes são citados (veja quadro): o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que não pode disputar a reeleição e deve ser candidato ao Senado; o ex-prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso, que se filiou na sexta-feira (6) ao PP, mas deve tentar uma vaga de vice ou ao Senado; o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), que continua no Paço e não disputará as eleições deste ano; o deputado federal Alexandre Baldy (PP); o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e ex-governador Maguito Vilela (MDB), pai de Daniel; e o vereador de Luziânia Murilo Roriz (PSD), presidente da Câmara Municipal.

Dos eleitores consultados, 10,1% afirmaram que vão anular o voto ou não vão votar.

Entre entrevistados de nível superior está o menor porcentual de eleitores indecisos (64,5%). Neste grupo, 16,4% disseram votar em Caiado, 4,6% em Eliton e 2% em Daniel.

Empate técnico em rejeição

Os três principais pré-candidatos ao governo de Goiás têm rejeição semelhante, na pesquisa Serpes/O POPULAR realizada dos dias 30 de março a 5 de abril. Um total de 25,2% dos eleitores afirmaram que não votariam de jeito algum no senador Ronaldo Caiado (DEM) na disputa ao governo, enquanto 24,3% não escolheriam o governador José Eliton (PSDB) e o mesmo porcentual não optaria pelo deputado federal Daniel Vilela (MDB). O professor Weslei Garcia (PSOL) tem 18,6% de rejeição. O agente da Polícia Rodoviária Federal Fabrício Rosa (PSOL)e a presidente do diretório estadual do PT, Kátia Maria, são os menos rejeitados, ambos com 17,7%.

Questionados sobre em qual candidato ao governo não votaria de jeito nenhum, em lista com seis pré-candidatos, um total de 44,7% dos eleitores disseram não rejeitar ninguém e 6,7% não decidiram. Caiado sofre maior resistência no grupo de eleitores de 25 a 34 anos (30,1%) e com nível superior (29,6%). Neste grupo de maior escolaridade, Eliton lidera a rejeição, com 32,2%. Daniel tem o mesmo que o democrata - 29,6%.

 

Democrata Ronaldo Caiado mantém vantagem em 2º turno

 

A primeira pesquisa Serpes/O POPULAR à sucessão deste ano fez três simulações de segundo turno para as eleições ao governo de Goiás. Em uma suposta disputa entre o senador Ronaldo Caiado (DEM) e o governador José Eliton (PSDB), o democrata venceria hoje com vantagem de 31,2 pontos porcentuais: 42,4% contra 11,2% do tucano. Neste cenário, 24,3% dos eleitores consultados se dizem indecisos e 22% afirmam que anulariam o voto ou não votariam.

O levantamento mostra que o governador herdaria mais votos do deputado federal Daniel Vilela (MDB) em possível segundo turno do que o senador. Do conjunto de eleitores que disseram votar no emedebista no primeiro turno, 47,5% migrariam para Eliton e 28,8% para Caiado. Ainda entre os eleitores de Daniel, 15,3% se dizem indecisos e 8,5% anulariam o voto no caso de segundo turno sem a presença do candidato.

Já no cenário de disputa entre Caiado e Daniel no segundo turno, a vantagem do democrata aumentaria para 33,8 pontos porcentuais: 42,7% contra 8,9%. Nesta simulação, 25,7% se dizem indecisos e 22,7% votam nulo ou não votam. Os votos de Eliton do primeiro turno migrariam em sua maioria para Caiado: 30,6% que disseram votar no tucano optariam pelo democrata no segundo turno, contra 19,4% que responderam que seriam pró-Daniel. Do grupo de eleitores de Eliton, 32,3% ficaram indecisos sobre segundo turno sem ele e 17,7% afirmaram não votar ou votar nulo.

Por fim, na simulação de disputa de segundo turno considerada atualmente mais improvável, sem a presença de Caiado e entre Eliton e Daniel, o emedebista fica à frente, mas em situação de empate técnico: 18,5% para o deputado e 16,9% para o governador - diferença de apenas 1,6 ponto porcentual. O índice de nulo ou não votariam e indecisos sobe para 30,2% e 34,5%, respectivamente. A maioria dos eleitores de Caiado preferiria votar em Daniel no segundo turno - 27,6% contra 22,6% de migração para Eliton. Neste conjunto de eleitores do democrata, 27,9% se disseram indecisos sobre um possível segundo turno sem o candidato e 22% afirmaram que anulariam ou não votariam neste caso.

Considerando o resultado da simulação de primeiro turno, Caiado teria condições de vencer ainda na primeira fase das eleições. No cálculo de votos válidos, são excluídos os indecisos e votos nulos, e o candidato tem de alcançar 50% mais 1 para vencer. Porém, não é tido como adequado fazer este cálculo quando a campanha eleitoral ainda não começou e a lista completa de candidatos não é oficial. Considera-se que o alto porcentual de indecisos (22,1%) vai optar por algum dos candidatos, o que pode levar a disputa ao segundo turno, daí as simulações com os três candidatos à frente.

A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos porcentuais para mais ou para menos.

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