José Carlos Bernardes, o Botinha, (PSDB) está presidindo a Câmara de Três Ranchos pela terceira vez. A composição da Mesa Diretora daquela Casa é mantida por 2 anos e não por 1, como acontece nos demais município da região.
Sobre este primeiro de seus dois anos como dirigente da Câmara, ele avaliou: “Tivemos dificuldades financeiras agora, em 2017. Com o direito ao 13º salário que os vereadores passaram a ter direito desde o ano passado, fomos obrigados a votar a lei do teto salarial e a reduzir o salário de cada um deles em R$ 700,00”, disse.
O presidente afirmou que a dificuldade se deu porque o repasse mensal de R$ 16, 8 mil feito à Câmara não foi suficiente. “Não tivéssemos feito um contingenciamento, as despesas poderiam ter chegado a R$ 16 mil”, disse.
Continuando, ele afirmou que, em razão da crise financeira, a Câmara foi obrigada a fazer economia de gastos, “Cortamos na própria carne. Economizamos R$ 6,8 mil, com isso, foi possível pagar o 13º salário na data do aniversário de cada vereador. Todos eles já receberam”, afirmou.
Botinha disse também que não promoveu as melhorias na Casa que gostaria de ter feito este ano, mas que, apesar, disso, espera que, a partir da votação do Plano Plurianual, a arrecadação do município e, por conseguinte, a da Câmara também melhore.
“No mandato passado, eu já havia reformado o prédio da Câmara. Apesar da falta de dinheiro, consegui mudar as câmeras de segurança, trocar as cadeiras do auditório e fazer a revisão no carro, mas quero mais. Em 2018, quero ver se consigo o elevador do prédio do Fórum de Catalão, que está sendo reformado. Nosso plenário é alto e essa é uma reinvindicação antiga. Conversas neste sentido já estão bastante adiantadas”, garantiu.
Botinha disse ainda que, para a cidade, a Câmara apresentou inúmeras indicações. Como exemplo, ele citou a instalação de redutores de velocidade e câmeras de segurança de velocidade em vias públicas e o reajuste salarial concedido aos servidores do município.
A receita de Três Ranchos caiu por contingência dos repasses dos governos Federal, Estadual e também com a diminuição do nível da água do Lago Azul, que comprometeu o turismo no município. “Os royalties são pagos de acordo com a geração de energia; se água está baixa, a arrecadação também diminui. Por isso, estamos dependendo também das chuvas”, concluiu o presidente da Câmara José Carlos Bernardes.